Recentemente a notícia de que o WhatsApp poderia ser suspenso temporariamente no Brasil deixou muitos usuários incrédulos. A ação, noticiada pelo G1, corre em segredo de Justiça e já causou temor entre os fãs do mensageiro. Seria mesmo possível que uma operadora conseguisse bloquear o acesso ao famoso aplicativo de mensagens?
Para nossa infelicidade, a resposta é sim. O especialista em segurança Maurício Kilikrates explica que o WhatsApp funciona através de um servidor e é por ele que as mensagens são enviadas antes de serem direcionadas ao contato. Isso garante que, mesmo que o celular do destinatário esteja desligado ou desconectado da Internet, ele receba a mensagem quando estiver apto.
Quem faz a ponte entre servidores e usuários são as operadoras. As operadoras que detêm o IP de cada aparelho e o principal protocolo de envio e recebimento de dados MS Internet que portanto são as operadoras que fazem as interconexões. E logo, é possível chegar a conclusão que as empresas de telefonia podem bloquear de seus clientes o acesso ao aplicativo de mensagens a qualquer momento.
Não sabe do caso envolvendo a suspensão WhatsApp entenda o caso clicando no link
Por enquanto não há motivos para lamentar, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, as operadoras ainda estão recorrendo ao processo para tentar invalidar a medida judicial. "O SindiTelebrasil entende que a medida pode causar um enorme prejuízo a milhões de brasileiros que usam os serviços, essenciais em muitos casos para o dia a dia das pessoas, inclusive no trabalho. Para nós, a medida é desproporcional, já que para conseguir informações de um número reduzido de pessoas, negadas pela proprietária do WhatsApp, decidiu-se suspender o serviço em todo o país, e para isso, exigir a aplicação dessa medida das prestadoras de telecomunicações, que não têm nenhuma relação com o serviço", declarou o SindiTelebrasil.
O zap zap digo o WhatsApp ainda não se colocou oficialmente sobre a decisão da Justiça do estado do Piauí. E, apesar da determinação judicial, o app continua funcionando normalmente, (ainda bem diga-se de passage).
Comentários
Postar um comentário